domingo, 14 de setembro de 2008

Spinning...mas sem os grandes!

A saga do peixe pequeno (ou peixes manhosos...) continua.
Hoje, na companhia do Filipe Pais (grande pescador de spinning e um ás da construcção de amostras), João Borges (grande pescador de embarcada), e do meu Pai, fomos fazer uma pesca.
Todos fizeram spinning, menos o meu velho, que optou como é hábito, pelo surfcasting.
O pesqueiro encontrava-se na maré vazia, maré esta de grande amplitude, a água mexia, tudo parecia indicar que talvez os Labrax's mais crescidos por lá andassem.
Fomos batendo uma zona rochosa, enquanto o meu pai preferiu ficar numa zona de areia.
Num espumeiro com menos de dois palmos de água, e muito perto da margem, ferrei um cachaço com cerca de 1 kg (não tenho foto desta vez), que libertei. Até voltar a apanhar um robalo "a sério", liberto tudo que seja abaixo dos dois quilos aproximadamente.
O labrax entrou com um vinil (Zoom Fluke) com um cabeçote "darter" de 5 gr.
Mais tarde, usei uma montagem texas e um Fluke (cor smoking shad), com um peso bala de 7 gr.
Ao lançar para junto de uma rocha, senti um toque, esperei um pouco, e ferrei.
E ferrei bem, pois a luta começou, algumas cabeçadas, e depois, peso morto...
Resultado, um bodião já bem crescido, certamente com mais de quilo, mas não foi pesado.
E assim ficou a minha pesca. (Só o fotografei em casa, como tal, não colocarei a foto).
Quando cheguei à praia, para surpresa minha o meu pai tinha apanhado uma moreia já jeitosa, não a pesei, mas deveria andar na minha opinião à volta dos 2,5 kg ou mais, era bem maciça, será pesada mais tarde para conferir!






Como não levei máquina comigo para junto da água, hoje as fotos não são das melhores, peço desculpa.

Até ao próximo lance, e que seja com um robalo grande! Um só! :)

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Night Strike!

Ontem à noite, eu e o meu primo Alexandre Miguel, fomos fazer uma investida ao sítio do costume. Mas decidimos ir para uma zona rochosa, já que a Lua Nova estava a proporcionar uma maré de grande amplitude, estando a chegar à baixa mar passado cerca de duas horas de começarmos a pescar, por isso fomos ver se enganava-mos algum que pudesse andar nos caneiros e nas zonas de espuma entre as pedras, que não deviam ter mais que dois palmos de água.
No sítio inicial deparamos com bastantes limos, o que nos obrigou a mudar de sítio, pois nem os vinis conseguiam trabalhar no meio de tanta alga.
Num caneiro com alguma profundidade entre duas enormes pedras, começamos a bater esse canal com vinis.
Nada.
Até que decidi arriscar uma Flashminnow 110 SP Aurora Mackerel, o risco não era de prender no fundo, pois o sítio tinha alguma profundidade, mas sim acertar sem querer em cima de uma das pedras estavam fora de água, e eu sabia que naquele local, normalmente os seabass estão por detrás dessas duas pedras, provavelmente à espera que alguma coisa seja arrastada pela escoa das nossas nesse canal.
De dia é mais fácil fazer lançamentos a rasar as pedras...à noite já é um pouco mais complicado, mas arrisquei.
Fiz cerca de 10 lançamentos e nada...
Até que, num deles....Strike! Já tá!
O bicho ainda deu uns arranques porreiros que obrigaram a embraiagem do Daiwa a ceder, mas com a ajuda do meu primo lá o encalhamos e conseguimos apanhar.
Pela força que fez pensei que fosse bem maior, pois a amostra vinha presa de lado...acusou 1,340 gr.





Depois das fotos, no lançamento a seguir, Trauuu!!! Um ataque forte daqueles de robalo crescido, a embraiagem disparou e eu levantei a cana, aguentei-o, até que, quando comecei a recolher, nada....desferrou.
Estava mal picado pensei eu, mas quando fui observar a fateixa traseira da Flashminnow, via-se perfeitamente que estava aberta...
Bem, paciência, umas vezes ganham eles, outras nós.
Com a maré a começar a subir decidimos ir para a areia.
Montamos os vinis das bailas (Super Fluke na cor Ice) , e toca a lançar para a rebentação...
Passado os minutos o meu primo faz sinal que tinha um ferrado.
Depois de alguma luta, já estava na areia.



Uma baila que acusou um 1 kg.
Com um peixe cada um, e já perto da uma da manhã, pusemos as canas às costas e fomos embora com a grade safa.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Bigode e Barba

Dia 26/8/2008 fui fazer uma investida ao sítio do costume, acompanhado do meu primo Alexandre Miguel, e do meu pai.
Eu e o meu primo fomos fazer spinning começando a pescar nas pedras, e o meu velho ficou-se pelo surfcasting na praia.
O mar estava muito sujo, e com alguma força, com a maré a começar a encher.
Numa zona com seixos rolados e calhaus ainda fora de água, com com muito pouca água, mas que fazia bastante espuma.
Começamos a pescar com vinil, pois uma amostra rígida ali era prisão certa.
O meu primo colocou então um Senko branco, montado à texas com chumbo bala de 7 gr.
Passado uns lançamentos lá safou um cachaço que acusou 1,1 kg e 46 cm.
E eu...apenas toques.
Fomos então para o areal.
Comecei com as Flashminnow e ainda insisti, mas nada, nem um toque.
"Bem como isto tá, pode ser que as bailas apareçam e caiam nos vinis brancos do costume".
E assim fiz, mas mais uma vez, nem um toque.
Até que chegamos ao pé de onde o meu pai tinha montado o estaminé.
"Então qué que apanhas-te, uma sargueta ou uma boga?"
"Vai lá ver."
E não é que desta vez tinha uma tábua, um sargo legítimo que pesou 1,5 kg certinhos.
E eu carreguei a grade, que também faz falta!


O meu primo Alex Miguel e o robalo de 1,1 kg.


O meu velho com um sargo legítimo de 1,5 kg, apanhado ao surfcasting com lingueirão congelado, a pescar numa zona mista de rocha e areia, foi uma boa estreia para a cana Daiwa Jet Sport de 4,5 m.


E pronto, foi uma bela pesca em família.

Até ao próximo lance!